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Por um veganismo popular e inclusivo
Sempre feministas, sempre antiespecistas

Sempre feministas, sempre antiespecistas

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, representa a luta por igualdade de gênero e é marcado por manifestações e marchas em todo o mundo. Como feministas veganas, veganas feministas, somos diversas em muitos aspectos. O que nos une é a compreensão de que a opressão experienciada por mulheres no Brasil e no mundo de hoje está conectada às injustiças e à opressão praticada contra animais não humanos. A compreensão de que o patriarcado branco, cis, hétero e colonialista opera segmentando o mundo entre exploráveis e exploradores, entre abusáveis e abusadores, entre sujeitos e objetos de consumo. Compreendemos que as opressões são interconectadas e que precisamos lutar, no nosso cotidiano, com esse desafio: de combater injustiças interconectadas, de entender que ninguém é livre enquanto outros seres são objetificados, fragmentados, ignorados e explorados. …
Nesse 8 de março, vamos às ruas, às mídias sociais, às interações cotidianas, nos unir ao rico, complexo e diverso movimento feminista. Em um país com um governo misógino, que tem desmantelado as ainda frágeis legislações e redes de proteção às mulheres, isso é fundamental, mais do que nunca. Vamos engrossar o coro pelos nossos direitos e políticas públicas específicas para mulheres. Confiram o que está rolando de programação de 8 de março na sua cidade. Vamos lá aprender, somar, trocar.

Nessa construção coletiva e formação de alianças verdadeiras, vamos levantar também a discussão sobre a exploração e objetificação das vidas pela pecuária, sobre como a ideologia do consumo da carne está ligada à construção de masculinidades tóxicas, sobre como a falta de autonomia alimentar impacta diretamente a vida e a saúde das mulheres e de suas famílias. ..
“O feminismo vegano é uma intervenção que é crítica e visionária. Que examina indivíduos e estruturas sociais, que desconstrói, mas também oferece soluções. O feminismo vegano é uma questão do agora. Sabendo o que eu sei, o que eu farei agora? O feminismo vegano insiste: Prestem atenção! Prestem atenção, agora. O processo de objetificação/ fragmentação e consumo pode ser interrompido pelo processo de atenção/ presença/ compaixão.” –Carol J. Adams

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